quinta-feira, 10 de maio de 2012

Algumas questões referente ao ciclismo. O coração de um ciclista bate mais devagar?

Confira as questões, Verdadeirou ou Falso??

A altura correta do selim é medida pelo joelho estendido ao pedalar
FALSO. Durante o ciclo da pedalada, os joelhos não devem, nunca, ficar totalmente estendidos, sinal de que o selim está exageradamente alto. No ponto de máxima extensão do joelho, o ângulo deve ser de cerca de 150º. Alguns ciclistas de MTB tendem a colocar o selim ligeiramente baixo, em um ângulo de 140º no ponto morto inferior,  para facilitar a impressão de uma cadência mais alta ou para mover-se por terrenos complicados mais facilmente sem que o selim atrapalhe, mas essa posição gera mais tensão sobre a rótula, por isso, deve ser usada com cuidado.
Se você tem dores na parte dianteira do joelho, eleve o selim um pouco, de forma que o ângulo entre a perna e a coxa seja de aproximadamente 160º, o que diminui o estresse sobre a rótula. Essas medições são feitas com um goniômetro, também chamado de transferidor de graus, que pode ser comprado em lojas de equipamentos ortopédicos. 
O cálculo da altura do selim também pode ser feito multiplicando-se o comprimento da perna por 0,88. Aplique essa medida entre o centro do pedivela e a parte alta do selim.



Os pés devem ficar apoiados sobre o pedal com a parte média da planta
FALSO. Muita gente, especialmente aqueles que estão começando, apoiam a metade da planta do pé sobre o pedal, mas essa é uma posição muito pouco eficiente, já que se subutiliza  parte da alavanca da zona entre o tornozelo e o local de apoio. Você deve apoiar sobre o pedal a zona do metatarso e, assim, aproveitar melhor a energia das pernas sobre os pedais. A maneira mais fácil de consegui-lo é usando pedais automáticos, que ficam presos às sapatilhas.


Para trocar de marcha, você só deve apertar o câmbio
FALSO. Trocar de marchas não é tão simples quanto só apertar a alavanca dos câm­bios. A bike não é um carro, e a troca de marchas requer mais técnica. A mudança de marchas deve obedecer à seguinte regra: afrouxe ligeiramente a pressão sobre os pedais para fazer a troca de marcha, precisamente no instante em que acionar a alavanca do câmbio, mas sem deixar de pedalar.
Se você está em uma subida muito forte, o que significa que estará em um ritmo mais lento, terá que antecipar as trocas de marcha, porque, ao deixar de pressionar os pedais, você poderia parar e cair. Mais: saiba que nem todas as combinações possíveis de pratos e coroas são recomendáveis. A corrente deve ser mantida o mais paralela possível ao eixo longitudinal da bike. Se você combinar, por exemplo, o prato pequeno (o mais interno) com o pinhão pequeno (o mais externo), a corrente desenhará uma diagonal, trabalhará torcida e ficará  gasta mais cedo. Por isso, não convém usar certas combinações. Recomenda-se combinar o prato pequeno só com as três ou quatro coroas maiores e o prato grande com as três ou quatro menores. O prato médio pode ser empregado praticamente sem restrições com todo o pinhão completo. Apenas nas MTBs com duplo prato podem ser utilizadas todas as combinações possíveis dos pratos com todas as coroas.


Deve-se pedalar sempre entre 70 rpm e 90 rpm 
VERDADEIRO
.Quando uma pessoa começa a pedalar, o normal é que ela tenda a imprimir uma cadência de pedalada mais baixa que a considerada ótima, ou seja, as pernas vão mais devagar, a aproximadamente 50 a 60 revoluções por minuto, ou rpm (considera-se uma revolução cada vez que o pedal completa uma volta completa, percorrendo 360º). Entretanto, estudos de biomecânica demonstram que a cadência ideal para obter rendimento muscular máximo gira em torno de 70 a 90 rpm. Isso não significa que em algum momento, como uma subida pesada, você não possa reduzir para 70 rpm ou, em uma descida, subir até os 120 rpm.


O coração de um ciclista bate mais devagar
VERDADEIRO. O coração de uma pessoa fisicamente treinada em um esporte aeróbio de longa duração como o MTB bate mais devagar do que o de um sedentário. Resultado da adaptação ao esforço, o coração aumenta de volume, impulsionando mais sangue em cada batida, mas, além disso, depois do esforço, na fase de repouso, cai a secreção de hormônios estimulantes, o que leva à queda da frequência cardíaca.
O treinamento faz com que mais oxigênio e sangue cheguem aos músculos impulsionados por menos batimentos que os requeridos pelas pessoas que não pedalam ou fazem um esporte aeróbio regularmente.


Fonte: Sport Life



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