sábado, 31 de dezembro de 2011

Mapa do Ciclismo

Segundo os ciclistas europeus, o mapa mundi do ciclismo é assim... Escaladores no Brasil?? é isso mesmo?? EUA só da Lance. Autrália, Cangurus. China, Made in China, hehehe. E Europa, é a casa deles, área de treinamento, UCI, Bancos, Tours...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Lugares que o Carro não vai......

Uma propaganda na VW e da Bike Santa Cruz..... confira o vídeo



NOVA YORK CRIA LEIS PARA EVITAR ACIDENTES COM CICLISTAS

As bicicletas são uma das apostas de Nova York contra o trânsito pesado, mas também podem ser um problema. 

A falta do cumprimento de regras, pelos ciclistas, aumentou o número de acidentes nas ruas. 


Reportagem da Band News, veja o vídeo:


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ex-piloto da F1 que perdeu as pernas mira ouro em Londres


O ex-piloto da Fórmula 1 Alessandro Zanardi é um exemplo de volta por cima. O automobilista italiano sofreu, em 2001, um acidente em uma prova da Champ Car que o fez perder as duas pernas. Entretanto, o piloto conseguiu superar as adversidades e, agora, é um dos favoritos para as Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, na prova do ciclismo com as mãos.
Na batida de 2001, Zanardi perdeu o controle na saída dos boxes e atravessou a grama, chocando-se com o carro de Alex Tagliani, que estava a mais de 320 km/h. O impacto fez o carro do italiano se partir em dois. Alessandro apagou quase instantaneamente e só acordou apenas uma semana depois, no hospital, com sua mulher chamando seu nome e sem duas pernas. Antes de amputar as pernas, quase morreu: os médicos disseram que o coração do italiano parou sete vezes durante os procedimentos.
Atualmente com 45 anos, o ex-piloto da Fórmula 1, competição na qual passou pelas equipes Jordan, Minardi, Lotus e Williams, se prepara para competir com atletas que tem a metade da sua idade na Paraolimpíada de 2012. Zanardi está classificado para as provas dos 20 km contra o relógio e para o ciclismo de estrada.
O plano do italiano não é só competir, mas ganhar. E a história de superação dele é o suficiente para colocá-lo entre os favoritos: após passar por uma depressão, voltou a disputar provas automobilísticas usando próteses feitar por ele próprio e ganhou quatro Campeonatos Alemães de turismo de carro.
No ciclismo de mãos, os números do italiano são impressionantes, apesar de ele só ter entrado para o esporte em 2007. Alessandro Zanardi é considerado o melhor de sua modalidade, inclusive fechou a temporada vencendo a Maratona de Nova York, no mês de outubro de 2011. A diferença de idade em relação aos outros competidores não é um limite para ele.
"Tem um holandês que terá 21 anos quando chegar em Londres. Ele é muito forte, mas o que você pode fazer? Eu estou velho, mas não me desencorajo por isso. Além disso, a coisa mais excitante é tentar levar a medalha de ouro, para sair todo dia e treinar com o ouro na mente", afirmou ao jornal britânico Telegraph, aproveitando para dizer que o que lhe move é a possibilidade de conseguir disputar pelo topo.
"Se eu chegar em Londres e ver que os outros atletas são simplesmente mais talentosos que eu e eu terminar em quinto ou sexto, não iria significar que eu estou perdendo meu tempo. Porque acreditar que é possível e fazer isso é a parte divertida", contou.
Longe há mais de 10 anos da Fórmula 1, ele diz que ainda continua assistindo a todas as provas da competição e que o inglês Lewis Hamilton é o piloto mais talentoso que já viu. Com uma carreira marcada pela superação, o próprio ex-piloto sabe que não importa o resultado em Londres: já é um vencedor.
Confira estes dois vídeos..
Fonte: Correio do Estado

TV PraQuemPedala 6º Episódio

Fala aí galera! Mais um episódio do TV PraQuemPedala em parceria com Pedal Digital saiu do forno. Os assuntos de hoje são: 1. Os freios a disco que vão chegar as estradas; 2. Entrevista com Aglaé Menezes; 3. Dicas técnicas de MTB.






PROMOÇÃO: O QUE TE INSPIRA A PEDALAR?
A Aglaé Menezes nos enviou um tratamento de beleza para darmos de presente para o público feminino de nosso site. Para participar responda a pergunta: “O QUE TE INSPIRA A PEDALAR?” 
A PROMOÇÃO É VÁLIDA PARA TODAS AS CIDADES DO BRASIL. NÓS MANDAMOS O PRÊMIO POR CORREIO PARA QUALQUER LOCAL DO PAÍS.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Single Track nos Perdidos

Cambota em ação.... confira, muito 10 o vídeo....

26 VERSUS 29 - A Specialized testa as duas....

No início deste ano, Christoph Sauser da Specialized XC Corrida, um piloto dedicado 26er, decidiu fazer seu próprio teste na 29er S-Works epic para ver se existe realmente seria uma vantagem para ele na estação próxima corrida. Seus resultados podem surpreendê-lo!

 

 Neste link, voce encontra uns bons comentários também....

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Chinês constrói bicicleta gigante de 1 tonelada


Bicicleta gigante tem capacidade para três pessoas (Foto: China Daily/Reuters)



O chinês Zhang Yali e seus amigos construíram uma bicicleta gigante de mais de uma tonelada em Jilin, na província de mesmo nome.
A bicicleta, de 3,2 metros de altura e 5,5 metros de comprimento, é para três pessoas.
Zhang, de 49 anos, gastou mais de US$ 3.100 (R$ 5.700) no projeto, que consumiu dois meses de trabalho.
A bicicleta é um presente dele para seu filho de 25 anos, que mora em Shinzhen, na província de Guangdong.
A família promete pedalar até lá para entregar o presente.

Pedalar não dói. Evite sofrimento desnecessário!

Muitos ciclistas perguntam o porquê andar de bicicleta dói tanto. Dizem que sentem dor nas costas, na bunda, nos braços, os pés e/ou mãos adormecem.

 Tudo isto pode ser verdade se você desconhecer alguns princípios básicos. São eles:

1-      A bike tem que se ajustar a você não você a bike. As bicicletas têm tamanho e peso diferentes. Procure uma que seja adequada a sua altura. Todo fabricante tem uma tabela com o tamanho do quadro da bicicleta relacionado à altura da pessoa.

2-      Posicionamento do guidão, banco, alavancas de freio e marcha, altura do canote, etc. Todo este conjunto deve estar ajustado corretamente ao seu corpo, do contrário vai exercer força em locais específicos e a causa será dor na bunda, costas, braços, cotovelos, formigamentos, entre outros sintomas. Por isto é importante ajustar a bike ao seu corpo, faça um bike fit em um lugar de boa referencia. Todas as dores deixam de existir quando você fizer o ajuste da bicicleta ao seu corpo.

3-      Apesar das pessoas dizerem que você vai se acostumar, você não precisa entrar no pedal com sofrimento, é desnecessário e isto pode comprometer passeios legais e a sua freqüência no esporte.

4-      Quanto mais conforto você tiver mais a sua pedalada vai desenvolver e mais benefícios terá com o exercício.

5-      O seu corpo não pode padecer. Alguns “bikers” acham que sofrer na bike é coisa de “macho”. Esqueça isto! Muitos deles não sabem que podem fazer um pedal extremamente confortável e com excelente desempenho.

6-      A queixa mais freqüente é a dor na bunda. Esta dor deixa de existir quando a bike estiver ajustada e quando você tiver mais experiência, pois irá distribuir melhor o seu peso sobre a bicicleta. Há 3 pontos de apoio: o selim, o guidão e o pedal. Quando você souber distribuir melhor o seu peso sobre estes pontos a sua bunda não vai doer.

7-      Desloque o seu peso para frente ou para trás. Levante, deixando as pernas esticadas. Sinta o peso do seu tronco nas mãos. Perceba como as mudanças de posição sobre a bicicleta irão alterar a pressão sobre o selim.

8-      Não coloque roupa íntima por debaixo da bermuda. A roupa íntima não tem tecido específico para este finalidade e tem costuras, vai causar mais atrito e o desconforto será inevitável. Procure por bermudas de marcas renomadas, com forro de 40 a 60 milímetros,  com espessuras modulares, ou seja, uma espessura para frente, outra para o meio e outra para a parte de trás do forro.

9-      Existem cremes específicos que evitam assaduras. Há um específico para o ciclismo e é vendido nas lojas de bicicletas. É excelente para quem vai percorrer grandes quilometragens.

10-   Quanto maior o selim, maior será a área de atrito, portanto é enganoso o uso do selim grande e muito estofado. O ideal é o mais fino possível, com abertura no meio para melhor ventilação e uma camada de estofado de aproximadamente 5 a 7 cm.

11-   Preste atenção na qualidade da suspensão de sua bicicleta. A suspensão é responsável por reduzir os impactos sobre o corpo e conseqüentemente a sua coluna. Dependendo do tipo de terreno e/ou pedal use a suspensão com curso mais longo, o conforto será muito maior.

12-   Com tudo ajustado e sem sofrimento o seu desempenho pode aumentar em 30% a 40%. Pode confiar!

Dica do Blog Equipe Elo....

sábado, 24 de dezembro de 2011

Pedal a noite e com neve

Filmado diretamente dos correspondentes esportivos da Coréia do Sul, é isso mesmo, hehehe, e uns ficam com preguiça de pedalar a noite pq está um pouco frio ainda....

Curtam os dois vídeos...




Aqui esta um pouco mais quente, confira o tombo no final do vídeo, e a musica é boa hein,



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

JORNAL PRA QUEM PEDALA E PEDAL DIGITAL - EPISÓDIO 5

Pessoal, mais uma edição muito boa, entrevistas interessantes, dicas de treinamento no período de férias, dicas de trilha, Copa da República e muito mais! Não Percam!



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Os melhores momentos da Copa do Mundo de MTB 2011. Irado!

Eu já havia postado um vídeo um tempo atrás desta competição, mas este aqui tb é otimo, vídeo colhido no Pra Quem Pedala....

Itália na segunda guerra, conheca o local...


Pedal pela Itália, no altiplano de Asiago, passando pelo Monte Cengio, e por túneis da época da Segunda Guerra.
Vídeo bom e trilha bacana (a sonora tbm)!



Fonte: Bike Company

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ciclismo urbano abre novos caminhos de negócios

Empresários faturam com a revenda de bicicletas, acessórios e diversos tipos de produto e serviço voltados para os amantes das bikes



 Filipe Redondo
Voltada para a customização, a Tag and Juice engloba ateliê de bikes, galeria de arte, butique de roupas e café
Cansado do trânsito caótico da cidade de São Paulo, Rene Fernandes decidiu substituir o carro pela bicicleta para percorrer o trajeto de casa até a Fundação Getulio Vargas, onde atua como gerente de projetos no Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGV-Cenn). Além de chegar mais rápido ao trabalho, Fernandes comemorou a economia de combustível – o consumo passou de um tanque de gasolina em duas semanas por um de álcool a cada três – e de estacionamento.

Com o trânsito crescente e a busca por um estilo de vida mais saudável, cada vez mais pessoas estão seguindo esse caminho e adotando a bicicleta como meio de transporte e de exercício. Com essa mudança de hábito, cresce um segmento de negócio: o de produtos e serviços relacionados ao ciclismo.

De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes e Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares (Abraciclo), Moacyr Alberto Paes, as ciclofaixas que funcionam nos finais de semana são uma das grandes responsáveis pelo aumento do número de ciclistas e novas marcas ligadas ao setor. “As ciclovias e rotas preferenciais são uma ótima oportunidade para despertar nas pessoas o interesse pela bicicleta e fazer com que experimentem benefícios como a economia de recursos e a qualidade de vida”, afirma.

Revenda de bikes, produção e distribuição de acessórios e serviços de manutenção e customização são alguns dos negócios que estão surgindo e crescendo com esse interesse da população pelo ciclismo. De acordo com Rene Fernandes, antes de investir nesse mercado, é fundamental entender as necessidades consumidor. “O ideal é se especializar em um tipo de ciclismo ou, se quiser atingir um público mais abrangente, conhecer bem a demanda de seus clientes e apresentar soluções.” Segundo ele, as grandes lacunas no mercado nacional de bicicletas são um e-commerce forte, que traga produtos importados e de melhor qualidade para os ciclistas brasileiros, e o aluguel de bikes próximo a estações de trem e metrô. A customização também se apresenta como uma boa oportunidade de negócio.

A paulistana Tag and Juice, dos sócios Billy Castilho e Pablo Gallardo, é um dos estabelecimentos que embarcou nessa oportunidade. Antes de entrar para o mercado de ciclismo, a dupla já trabalhava com arte e design. A loja herdou essas características e engloba ateliê de bikes, galeria de arte, butique de roupas e café. “Não vendemos só um produto, mas um conceito, um estilo de vida”, afirma Castilho. Para Gallardo, o ciclista urbano é antenado em questões como sustentabilidade e bem-estar, além de ser preocupar em alternativas para tornar a sua cidade melhor.

Na loja, entusiastas e amantes do ciclismo, artes plásticas, música, gastronomia e cultura urbana podem encomendar bikes exclusivas, inspiradas nos anos 1920 e personalizadas conforme cor, modelo, tamanho e tipo de material. O serviço de montagem é terceirizado, e as bicicletas, vendidas por a partir de R$ 3.000, representam quase metade do faturamento total. Desde 2010, ano em que começou a funcionar, a empresa teve crescimento de 40% na receita. “A busca por bikes é algo natural, que vem crescendo não só em São Paulo como em várias cidades do país. As pessoas estão percebendo a necessidade de aproveitar a vida com mais consciência, saúde e diversão”, afirma Gallardo. 
Serviços agregados
Segundo a Abraciclo, do total de bikes vendidas no Brasil, cerca de 50% é voltada para a locomoção e transporte, 32% para o público infantil, 17% para recreação e lazer, e apenas 1% para competição. Para o diretor executivo da associação, antes as bicicletas eram mais comuns em regiões do interior, periféricas e litorâneas. Agora, elas também estão alcançando as principais capitais do país e consumidores de alta renda. “A bicicleta surge como solução para problemas de transporte dos grandes centros urbanos.” De acordo com Paes, a questão da mobilidade urbana é um dos grandes atrativos e apostas de crescimento no setor.

Jorge Blanquer
Há dois meses, a Ciclo Urbano ganhou um espaço físico, onde passou a intensificar a venda de bicicletas importadas
Foi com essa proposta que os empresários Leandro Valverdes e Mário Canna criaram, há dois anos, a loja virtual Ciclo Urbano Bicicletas. Com um investimento inicial de R$10 mil, os sócios trabalhavam, principalmente, com a revenda de acessórios para ciclistas de rua, como para-lamas, bagageiros e cubos. Após conhecer melhor os consumidores e fornecedores, e ir “sentido o mercado”, os empresários decidiram abrir um espaço físico, onde intensificaram a revenda de bicicletas importadas para pedaladas no asfalto, que custam a partir de R$ 1.000, e passaram a oferecer serviços de manutenção e revisão.

Há dois meses, a Ciclo Urbano faz parte da Ciclo Vila, espécie de joint venture que engloba outras três empresas no mesmo estabelecimento comercial, localizado em um sobrado de cerca de 120 m² na Vila Olímpia, em São Paulo – região bastante movimentada, próxima a ciclofaixas e edifícios empresariais. Além da Ciclo Urbano, lá também funcionam a Giro Courier, especializada em serviços de entrega com bicicletas; a Bike Forever, grife de roupas e artigos de decoração e design; e o café gourmet Manti. Na Ciclo Vila, os oito sócios dividem as despesas e multiplicam a rede de contatos e de clientes. “Embora cada empresa tenha autonomia e funcione separadamente, uma acaba complementando a outra”, afirma Valverdes. Com a recente criação da loja física, a Ciclo Urbano já obteve um crescimento de 50% no faturamento total.

Desde a fundação da empresa até hoje, os empresários notaram um maior equilíbrio entre os gêneros e um alargamento da faixa etária de seus clientes. Também observaram uma crescente demanda por produtos femininos e infantis. “Optamos pelo diferente. Focamos um nicho de produtos voltados para o lazer e a mobilidade urbana e criamos uma identidade para a nossa empresa”, conta Valverdes. “Seja para o lazer como para o transporte urbano, percebemos que é um mercado claramente aquecido, com uma procura por produtos que só tende a crescer.”

Há 15 anos no mercado, a loja e oficina Gigabike, de Antonio Hadlich, comprova o crescimento do mercado por meio de sua trajetória bem-sucedida. A empresa começou com um pequeno quiosque dentro do shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Pouco tempo depois passou a funcionar dentro de um posto de gasolina e, hoje, a Giga Bike conta com uma loja maior com acesso tanto pela parte interna como externa do Barra Shopping. “Conseguimos um ponto estratégico, voltado para o estacionamento, onde os clientes podem entrar e sair com suas bicicletas”, afirma Hadlich.

A Giga Bike também conta com uma loja virtual, criada há dois anos, que atrai cerca de 20 mil visitantes únicos por mês. O volume de vendas ainda é maior no espaço físico. Com um faturamento mensal de R$ 200 mil, a Giga Bike comercializa mais de 100 bicicletas por mês – 70% nacionais e 30% importadas –, que equivalem a 65% do faturamento total da empresa. “Nos últimos dois anos, nosso faturamento dobrou”, conta Hadlich. Em outubro de 2012, será inaugurada outra unidade da loja, no ParkShopping Campo Grande, no Rio de Janeiro.
Marvio Arêde
O serviço de busca e entrega de bicicletas para conserto é o diferencial da Bike Care
A também carioca Bike Care, de Jorge Luiz Ferreira, teve aumento de 200% no faturamento nos últimos dois anos. A empresa foi criada em 2009 e vende bicicletas, acessórios e peças, além de realizar serviços de manutenção e reparos e alugar bikes em parceria com hotéis da cidade. “O nosso grande diferencial é o serviço de busca e entrega de bicicletas para consertos”, conta Ferreira.
Segundo ele, a procura por bikes para transporte vem aumentando, mas as bicicletas para lazer continuam o forte da empresa. Em janeiro de 2012, a Bike Care vai lançar um site voltado para o e-commerce, com o objetivo de alcançar clientes de outras cidades e estados. “Apesar de muito antigo, o mercado de bicicletas é o futuro. Portanto, seja inovador.”


Fonte: PEGN e Roda Livre

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Transporte individual já supera viagens em coletivos 2,4 vezes


Em oito anos, o deslocamento individual teve uma ampliação no número de viagens de 21,32%, contra 17,56% do transporte coletivo
A turismóloga Priscila Maris, de 34 anos, e a atriz Pamela Stival, de 26 anos, não sabem, mas têm algo em comum: o conflito com o transporte coletivo. Uma já desistiu dele e a outra está em vias de largar. Essa mudança de perfil se mostra cada vez mais comum no país, conforme um estudo da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP). A cada pessoa que faz um deslocamento em transporte coletivo, outras 2,4 usam o transporte individual (motocicleta, bicicleta, automóvel ou mesmo a pé).
De 2003 a 2010, o transporte individual teve uma ampliação no número de deslocamentos de 21,32%, contra 17,56% do coletivo. No período, houve um au­­mento de 12% no número de viagens em ônibus municipais. Por outro lado, moto, bicicleta e carro cresceram 111%, 58% e 21%, respectivamente. O transporte coletivo só não ficou mais abalado porque o modal sobre trilhos aumentou 57% no país (veja mais no gráfico abaixo).
Falta saber priorizar políticas
Do governo federal aos municípios, o transporte individual é a prioridade. Para especialistas, porém, haveria melhoria na mobilidade das cidades, caso o transporte coletivo fosse melhor e mais utilizado. “Salvo exceções, os três níveis de governo brasileiro praticam uma série de políticas favoráveis ao uso de automóveis”, critica o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho.
Ele usa o exemplo das isenções de impostos na compra de automóveis e o aumento do crédito para a aquisição de motocicletas. “É preciso alterar essas políticas para mudar o quadro. A prioridade precisa ser o transporte coletivo. Os automóveis devem ter restrições, como rodízio, pedágio urbano”, opina.
O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da Pontifícia Uni­versidade Católica do Paraná (PUCPR), Fábio Duarte, também defende que as motos deveriam ter um tratamento diferenciado. “É necessária a criação de legislações específicas. A moto deve ser enxergada de maneira diferente ao carro. Seu uso do espaço urbano é diferente”, afirma. Em razão dessa divergência, lembra ele, os motociclistas acabam sendo as maiores vítimas da violência nas ruas. “O conflito veio dessas discrepâncias”, diz.
Além de políticas favorecedoras, é preciso incentivar o uso do transporte coletivo de outras maneiras também, afirmam os especialistas. “A comunicação social deve ser usada a favor das boas práticas, motivando e incentivando o retorno ao ônibus e a carona solidária”, defende a professora da Isae/FGV Denise Basgal.
Só o marketing, contudo, não resolve. As prefeituras precisam criar um “fato novo” na mobilidade urbana: “O que se busca é agilidade, conforto e fazer com que as pessoas se sintam motivadas a deixar o veículo e ir de ônibus. Por isso, estudar com profundidade o sistema viário é fundamental”, diz a professora.
Para Duarte, entretanto, a propaganda institucional apenas não é capaz de quebrar a discriminação. “A única possibilidade é a mídia espontânea. Não adianta estar em um ônibus lotado e olhar um outdoor dizendo que esse veículo polui menos. Há necessidade de buscar eficiência”, afirma.
Opção
Bicicletas têm uso ampliado
Em todo o país, as bicicletas estão galgando seu espaço. O crescimento das bikes (58% em oito anos) foi o segundo maior do período entre os transportes individuais. E elas, que antes eram vistas apenas como meio de lazer, começam a ser levadas a sério. Ao contrário de outros meios de transportes individuais, como carro ou moto, o uso de bicicleta é incentivada por estudiosos de mobilidade urbana.
A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que cria o Estatuto dos Sistemas Cicloviários. De autoria do deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA), o projeto estabelece o papel das três esferas da administração pública na criação da infraestrutura urbana voltada às bikes. Diz o projeto: “Novas vias públicas, incluindo pontes, viadutos e túneis, devem prever espaços destinados ao acesso e circulação de bicicletas”.
O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Fábio Duarte, explica que o aumento dos usuários de ônibus (12%) reflete apenas a evolução da população brasileira. “Pode se imaginar que os passageiros aumentaram na mesma proporção do crescimento populacional. A diferença está no número de carros”, diz.
Para os especialistas, a migração do coletivo para o individual é clara. “As pessoas preferem ter um carro ou uma moto do que estarem condenadas a um transporte coletivo ruim”, afirma o superintendente da ANTP, Marcos Bicalho. Para a professora de Gestão Pública da Isae/FGV Denise Basgal, o momento econômico brasileiro favoreceu a ascensão da classe C e abriu a possibilidade de escolha para outros modais. “As pessoas não precisam mais do ônibus, que antes era o único meio de transporte.”
A falta de prioridade aos ônibus em muitas cidades é apontada como uma das causa para essa troca. “Em geral, a viagem média de ônibus custa mais caro e é mais lenta do que o automóvel. Só quem não pode, usa o transporte coletivo”, diz Bicalho.
Pamela conta os dias até janeiro, quando vai migrar do ônibus para a motocicleta. “Já havia trocado o ônibus pela bicicleta em trajetos curtos. Nos mais longos, ela é inviável. Por isso, preciso de uma moto”, afirma. Sem uma rotina estabelecida, dividida entre eventos e ensaios, a atriz conta levar de 1hora a 1h30 minutos em cada deslocamento de ônibus. “Como os trajetos são muito variados, não posso perder esse tempo todos os dias”, afirma.
Há um ano e meio, Priscila trocou o ônibus pela bicicleta, meio de transporte individual mais barato e ecológico do que carros e motos. E ela diz que não se arrependeu: “Moro no São Francisco e trabalho no Alto da XV. Levo 15 minutos de bicicleta todos os dias, pedalando em um ritmo tranquilo. Antes, precisava pegar dois ônibus e levava cerca de 50 minutos”, relata.
É possível afirmar que, com um mês e meio de uso, a magrela de R$ 350 foi paga com a economia em vale-transporte. “A bicicleta só me trouxe vantagens. Faz bem para o corpo e para a alma. Gasto menos por mês”, conta Priscila.

Meio Ambiente
Escolha reflete consciência
Usar o transporte coletivo não é só questão de mobilidade, mas também de consciência ambiental. De acordo com a Associção Nacional de Transportes Públicos (ANTP), os transportes coletivos tiveram queda de 16% no índice de emissão poluentes, enquanto os individuais cresceram 14%.
Na avaliação do professor do departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Nelson Luís Dias, o fato de os ônibus terem diminuído o total de poluentes descartados é fruto da tecnologia. “Isso é possível com veículos mais modernos, mesmo com aumento da frota”, diz. “Por outro lado, há muitos carros velhos em funcionamento, que não passam por manutenções cuidadosas, e são muito poluentes”.
Como não há uma especificação sobre o índice de cada poluente, nem dados sobre a concentração de cada um deles na atmosfera, porém, não se pode afirmar que a poluição cause danos à saúde, segundo Dias. “O que é consenso é o fato de os combustíveis fósseis causarem o aquecimento global. Toda vez que é queimado, o gás vai para a atmosfera, o que afeta o clima e pode gerar eventos severos”, afirma.

Atravessando um Rio Pedalando

Rio Mula em Sintra, Portugal... o que acham?? dá pra atravessar???

"Vai pra Direita, pra direita, pra direita......" hehehe

domingo, 18 de dezembro de 2011

17/12/11 - Pedal do Milharal e do Soja

Saimos ontem em 5 bravos, corajosos e destemidos ciclistas, Eu, Eduardo, Jair, Maninho e Gigante. Logo na saída, o Gustavo (bike sendo consertada), o Zé (festa de crianca mais tarde), e o Washington (com preguiça), apareceram lá e não foram pedalar....

Comecamos o pedal sentido Rio da Paz, mas antes, uma parada na Otica Cardoso pra dar um oi para o Marllos.... tudo ok, seguimos o pedal, asfalto, descida, subida, ponte e terra..... um pouco mais, dobramos a direita, sentido a characa do maninho, mas ao inves de entrar a direita, seguimos até a substação da copel. Na 277, paramos um pouco no posto, zeramos uma coca, e atravessamos a rodovia, entrando ao lado da boate. Fazia tempo que não passavamos por lá, e esse trechou foi bem interessante... em um local, algumas duvidas de onde iriamos, seguimos o rumo, sentido contrario do vento, hehehe, e a estrada acabou... pedalamos ao lado do soja, eu me lembro te ter passado por lá a um bom tempo atras, mas acho que a estrada não era aquela, pq fiquei esperando uma casinha, e ela não estava lá..... hehehe.

Caimos num estradão, e demoramos pra nos localizar. Mais pra frente, mais duvida de onde ir, pra que rumo seguir, neste pedal o espirito Caname de pedalar ficou entre nós, pois eram estradas novas e não lembravamos muito delas... a idéia era pegar a trilha das laranjas, mas não chegamos perto dela não.... num certo ponto, só viamos Cascavel nas costas, e sabiamos que tinhamos que dobrar pra algum lado, vimos uma entrada a esquerda, e eu e o Maninho entramos, uma bela pirambeira, e sem muitas marcas na estrada, mais muito 10.... até que, acabou a trilha novamente, mas tinha um caminho ao lado do milharal, e seguindo o Dudu, avancamos pelo milho... neste meio tempo, o Gigante levou um capote, se enganchou na unha de gato e foi pro chão..... num determinado ponto, parei, não tinha mais visao de estrada nem nada, e o Dudu sumiu no milharal.... heheheh, ele voltou e decidimos voltar tb, para a alegria de todos.. Voltamos pro estradão, e lá pelas tantas, entramos a direita, e daí a galera se achou, e foi só pedalar pra casa..... ainda tivemos a corrente do Jair que pela 234354353459873424 vez, quebrou, acertou e seguimos... e no final, pra chegar na expovel, ainda houve um sprint final da galera, onde eu fiquei pra tras com o Jair.... deixa eles se matarem na frente, heheheh

E foi assim, 60km, 3:30h e média de 17km/h
Segue o link

Copa da República de Cislismo 2011, Chamorro Vence.


Francisco Chamorro e Fernanda Souza vencem X Copa da República de Ciclismo em Brasília
Competição reuniu as melhores equipes do Brasil, encerrando o calendário de competições da temporada 2011
Pódio da categoria Elite Masculina. Crédito: CBC
A décima edição da Copa da República de Ciclismo foi consideravelmente uma das mais emocionantes da sua história. A prova aconteceu neste domingo (18) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O vencedor foi o argentino Francisco Chamorro (São Jose dos Campos), em uma vitória decidida minutos depois da chegada, com o resultado do “photofinish”. O ciclista que já mora no Brasil há alguns anos se tornou tricampeão da competição, completando as treze voltas estabelecidas com o tempo de 38min15s535.
- Mesmo após a chegada não dava para saber quem tinha vencido, o Nilceu apareceu de surpresa e acabamos chegando muito próximos. Foi uma vitória apertada, mas estou muito feliz, me tornando tricampeão desta prova que representa muito na minha carreira – frisou Chamorro, que em 2012 estará competindo pela equipe Padaria Real, de Sorocaba.
Na segunda colocação terminou o paranaense Nilceu Aparecido dos Santos (Funvic-Pindamonhangaba). O atleta é bicampeão da competição e por muito pouco não conquistou a vitória, fazendo questão de destacar que esta no caminho certo.
- Estava muito bem preparado para esta competição, e o resultado me deixou satisfeito, acabei perdendo por poucos centímetros, agora é continuar os treinos para a Copa America, que será meu próximo objetivo – comentou Nilceu o “The flash”.
Elite Feminino. Crédito: CBC
Entre as mulheres a cearense Fernanda Souza (Funvic-Pindamonhangaba), 30 anos,  dominou completamente a competição. A ciclista abriu vantagem ainda nas primeiras voltas e foi ampliando sua margem a cada volta, terminando com 2min31s de vantagem sobre a segunda colocada, Luciene Ferreira, sua companheira de equipe.  
A atual campeã da Prova Ciclística 9 de Julho - realizada em São Paulo - destacou o importante trabalho realizado em seus treinamentos e seguirá treinando mesmo com as festividades de final de ano.
- Tenho desenvolvido treinamentos em equipe, e vários deles estão sendo realizado com atletas do masculino, isso tem possibilitado um ganho muito positivo no meu rendimento. Estou muito feliz com esta vitória e agora vou abdicar das festas de final de ano para tentar conquistar outro resultado positivo na Copa América.
Este ano a Copa da República de Ciclismo serviu como seletiva da Copa América, que será realizada dia 8 de janeiro, em um grande circuito montado em frente ao “Monumento dos Pracinhas”, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.
Copa da República encerra calendário brasileiro de 2011
O ciclismo brasileiro de estrada encerra o seu calendário de 2011 com a realização da Copa da República de Ciclismo. Após uma temporada bastante movimentada, contando com 92 competições - quatro delas fazendo parte do calendário internacional – os ciclistas já podem pensam em 2012 com muito entusiasmo.
Em todas as disciplinas do ciclismo foram realizadas mais de 150 competições em 2011, e estes números deverão se multiplicar na próxima temporada, onde já estão confirmadas sete competições no calendário internacional, isto apenas para o ciclismo de Estrada.
Todos esses resultados demonstram o grande empenho da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) em desenvolver o ciclismo, realizando projetos, buscando novas parcerias, investindo nas categorias de base, criando intercâmbios, realizando campings de treinamentos, e diversos outros projetos, que visam sempre a evolução do ciclismo brasileiro.
Confira os resultados da X Copa da República de Ciclismo
Masculino
1º - Francisco Chamorro (São José dos Campos)
2º - Nilceu Aparecido dos Santos (Funvic-Pindamonhangaba)
3º - Roberto Pinheiro da Silva (Funvic-Pindamonhangaba)
4º - Hector Fabian Aguilar (Funvic-Pindamonhangaba)
5º - Daniel Valter Rogelin (São José dos Campos)

Classificação geral >>
Feminino
1ª – Fernanda da Silva Souza (Funvic-Pindamonhangaba)
2ª – Luciene Ferreira da Silva (Funvic-Pindamonhangaba)
3ª – Clemilda Fernandes Silva (São José dos Campos)
4ª – Sumaia Ali dos Santos (São José dos Campos)
5ª – Janildes Fernades Silva (São José dos Campos)

Classificação geral >>
Confira como ficou a lista de campeões
2002 - Rio de Janeiro - Rodrigo "Morcegão" de Brito e Clemilda Fernandes
2003 - Brasília (DF) - Rodrigo "Morcegão" de Brito e Clemilda Fernandes
2004 - Brasília (DF) - Renato Ruiz e Janildes Fernandes
2005 - Brasília (DF) - Rodrigo "Morcegão" de Brito e Uênia Fernandes
2007 - Brasília (DF) - Francisco Chamorro
2007 - Belo Horizonte (MG) - Nilceu Aparecido Santos e Márcia Fernandes (BH)
2008 - Rio de Janeiro - Roberto Pinho da Silva e Janildes Fernandes
2009 - Brasília (DF) - Nilceu Aparecido Santos e Luciene Ferreira
2010 - Brasília (DF) - Francisco Chamorro e Janildes Fernandes
2011 - Brasília (DF) - Francisco Chamorro e Fernanda da Silva Souza


Fonte:ASSESSORIA DE IMPRENSA
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Penhasco X Bike

Se não me engano, é na Austria.... Vídeo postado pelo Marcelo.....

Desafio de Ciclismo - Speed vs Mountain Bike


Confira como foi a Paris-Roubaix do Brasil

Com uma participação recorde de 345 atletas de todo o Brasil e também participações de grandes nomes do ciclismo de Portugal e Costa Rica, aconteceu em novembro o 8° Desafio Internacional de Ciclismo SESC TV GAZETA, divididos em duas competições distintas e três percursos possíveis. Uma competição diferenciada, que se consagra como a única clássica freebike do mundo.

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Speed X Mountain Bike = Bike 29 campeã

Chamada de "Paris-Roubaix" do Brasil, a prova já esquenta os bastidores pelas "brigas" particulares entre as mountain bikes e speed por não ter regras em qual bicicleta usar. Equipes de vários lugares do Brasil e das duas modalidades fizeram de tudo para conquistar os mais de 35 mil disponíveis nesta edição.

Destaque para as bikes 29! Em uma prova onde o asfalto e o barro fazem parte das regras, as bikes 29 se destacaram. Trilhas com single track, raízes, estradões e subidas foram os alguns dos obstáculos enfrentados. Sorte para aqueles que pedalaram com as rodas gigantes.

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Grandes estrelas do ciclismo mundial marcaram presença

As principais estrelas do ciclismo português vieram conferir o modelo de competição nascido em Alagoas, dentre eles Nelson Oliveira, jovem revelação do ciclismo de estrada, atual campeão português de contrar-relógio e contratado pela equipe Radiosharck, dos Estados Unidos. Luis Leão Pinto, o mais experientes de todos, tetra campeão de maratona MTB de Portugal, que corre pela equipe espanhola Specialized Heras. O empresário e ciclista João Serralheiro. Da Costa Rica vieram Alexander Sanches Calderon, O Alemão, como é conhecido em seu país, nono lugar em La Ruta de Los Conquistadores 2011, que corre pela Specialized Costa Rica, acompanhando veio também Ramon Urbina, empresário e ciclista costarriquenho, idealizador e organizador da Ruta de Los Conquistadores, uma das mais importantes competições de MTB das Américas e uma das mais difíceis competições de ultramaratona do mundo.

Do Brasil, alguns nomes importantes; Gesiel Nunes, pentacampeão Goiano de MTB e campeão do DESAFIO 2010, Abraão Azevedo, campeão mundial máster de MTB e Montoya, considerado por muitos um dos melhores ciclistas do MTB brasileiro. Do nordeste, o paraibano Sharlys Silva, ciclista revelação no desafio 2010, os pernambucanos Cícero Marcio e Ivan Lampião, campeões do 6 Horas do Crato e do Piocerá, respectivamente. O sergipano Wesley Souza, campeão da última etapa do PRODESAFIO e o Alagoano Ismael Pacheco, único bicampeão da competição.

Um time de peso com garantia de um grande espetáculo ciclístico.

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Primeiro dia - Desfile dos amadores e entusiastas

Com largadas na cidade de Marechal Deodoro e na Usina Caetés, para os percursos de 110 e 60 km, mais de 280 ciclistas pedalaram forte rumo à cidade de Limoeiro de Anadia, no agreste alagoano. Primeiro largou os atletas do percurso de 110 km, em Marechal.

Na passagem do primeiro pelotão de atletas pela Usina, deu-se a largada do percurso de 60 km. Duas ondas de ciclistas desfilaram pelas rodovias, canaviais e estradas de terra que ligam Marechal à Limoeiro, num percurso relativamente leve, com poucas subidas e vento a favor. No percurso de 110 km, o paraibano Danilo Gomes vence na categoria Júnior, o potiguar José Emiliano vence na Categoria Sub30. Na Máster A vence o paraibano Valter Soares, enquanto o alagoano Erisvaldo Lins venceu na Máster B, na Máster C o goiano João Batista Alves, completando a lista, na Open Feminina, vence a paraibana Danila Ferreira.

No percurso de 60 km, só deu alagoanos. Diego Gomes e Josenildo Sousa venceram na categoria Turismo A e Turismo B, respectivamente. Enquanto as Alagoanas Natacha Montelle e Patricia Pillar vencem nas categorias Sub30 e Over30. No primeiro dia, paraibanos e alagoanos desfilaram e mostraram sua força no pódio.

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Segundo dia - Competição extrema com os 220km

Com largada na cidade de Jaramataia, no sertão alagoano, e passagens pelas cidades de Limoeiro de Anadia e Taquarana, na região agreste, os ciclistas se dirigiram para a capital do estado, num percurso com vento sempre contra, muitas subidas longas e passagem pela barragem da Usina Porto Rico, trecho mais difícil da competição, além dos dois pontos de cortes, onde seriam cortados do pelotão os atletas muito atrasados em relação aos primeiros colocados.

No primeiro trecho, todo em asfalto, ligando a cidade de Jaramataia e Limoeiro de Anadia, muito sprint para as disputas dos 5 prêmios de metavolantes e mais de R$ 1.500,00 em dinheiro. Estrategicamente, o pelotão se manteve distante dos 4 atletas escapados, que largaram com bicicletas speed e ciclocross, principalmente devido ao pit stop de 15 min que viria pela frente na cidade de Limoeiro, tempo suficiente para recompor o pelotão. Nesse trecho brilhou a estrela do sprinter sergipano Nilton Soares, que faturou a maioria da grana de metavolante.

Após a relargada em Limoeiro, a competição começa realmente de fato, com o início dos trechos em terra. Antes da chegada a Taquarana, Luis Leão Pinto se destaca em relação aos demais e assume a cabeça da competição. Lá atrás, se formam alguns pelotões que se colocam em perseguição ao português. Montoya, Rodrigo Nunes, Sharlys Silva e Alexander Sanches, são os perseguidores imediatos de Luis Leão.

Pedalando como uma moto, o português segue aumentando a distâncias sobre seus perseguidores, cruzando as dificuldades sem perder o ritmo. Passa pela barragem da Usina Porto Rico, canaviais da região de Campo Alegre e São Miguel. Chega ao Mirante do Gunga com 24 segundos de vantagem sobre os quatro e na reta final com pouco mais de 30 segundos. Numa demonstração de grande performance e preparo físico cruza a portal de chegada com a bike nos braços. Seus perseguidores chegam disputando o prêmio de segundo lugar, ficando Rodrigo Nunes em segundo, Montoya em terceiro, Sharlys Silva em quarto e Alexander Sanches Calderon em quinto.

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Desafio de Ciclismo: Um modelo de competição única

Todos os estrangeiros, que estiveram no DESAFIO pela primeira vez, foram unânime e afirmar que o modelo de competição é único no mundo, que a competição é super difícil de ser completada, que aprovaram e gostaram da competição e que principalmente que o Desafio Internacional de Ciclismo deve ser classificado como uma Clássica Mundial Freebike, onde o tipo de bicicleta mais adequado é a MTB aro 29 sem suspensão dianteira, podendo sofrer alterações no movimento central e no tipo de guidão.

O 8° Desafio Internacional de Ciclismo SESC GAZETA é um organização da Associação Arapiraquense de Ciclismo, em parceria com o SESC Alagoas e TV Gazeta de Alagoas, que este ano contou com o patrocínio de Braskem, Governo do Estado de Alagoas, e Prefeituras Municipais de Maceió, Marechal Deodoro e Limoeiro de Anadia.

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Todas as fotos do evento





Confira o vídeo oficial

Fonte: Pedal