sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Sem equipamentos de segurança, não rola pedalada



Ultimamente, um número cada vez maior de acidentes envolvendo ciclistas, até com vítimas fatais, tem sido observado. Não há dúvidas de que as ciclovias resguardam a vida do ciclista, porém, o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) é indispensável para garantir a segurança do ciclista que compete, mas também daquele que usa a bicicleta para passeio ou para trabalhar.

Adquiri-los, é uma obrigação para qualquer que um que opta pela vida saudável, mas não quer arriscar sua vida.
Segundo o ciclista Rafael Louro, 31, entre os EPIs mais usados pelos atletas da modalidade, o capacete está em primeiro lugar, seguido pelas luvas e óculos. “Eles são fundamentais para quem quiser pedalar.

E se for à noite, tem de vir acompanhada da iluminação na bike”, disse o atleta que corre pela equipe Manaus Esporte Clube/ Açaí no Ponto. Louro fala isso com a experiência de quem conquistou o 3º lugar na 2ª Volta do Pará e o 1º lugar no Circuito amazonense de Ciclismo.

E o atleta dá outras dicas para que os ciclistas possam pedalar de maneira segura e ficar menos expostos a acidentes. “Andar sempre próximo das calçadas, não pedalar com fone de ouvido, pois tira a atenção; sinalizar sempre que for parar ou dobrar e, se possível, andar sempre em grupo para se tornar mais visível e sempre manter a bike revisada”, enumera.

Apesar de o Código Brasileiro do Trânsito (CBT) não obrigar que o ciclista use os equipamentos, a opinião de todos os praticantes é quase unânime com relação ao uso dos equipamentos.

“Eu estimulo e aconselho o uso dos equipamentos de segurança, inclusive, não vou nem até a esquina sem meu capacete e sei de vários casos em que o capacete salvou a vida do ciclista”, diz Cláudia de Oliveira, 40, coordenadora do grupo Pedala Manaus, um dos maiores grupos que realizam tour por toda a cidade.

Ela mesma já foi vítima de acidente e lembra que só está viva porque usava o equipamento corretamente. “Em março de 2012 eu sofri um acidente enquanto pedalava. O capacete salvou a minha vida. Caí de cabeça no chão, desmaiei e a proteção interna do capacete partiu ao meio. Eu não tenho dúvida de que teria morrido se não estivesse protegida. Até hoje guardo o capacete e o transformei em um vaso de plantas”, revela.

Jorge Farias, 29, o “Gringo”, é ciclista há 15 anos e faz da bicicleta, além de seu instrumento de treino para as competições, o seu meio de transporte. Ele chega a pedalar 60 quilômetros por dia – treino mais o percurso a ida e volta ao trabalho. “Moro na Zona Leste e trabalho no Centro. Vou e volto todos os dias de bike e ainda treino duas horas por dia”.

Gringo sabe bem a importância do equipamento de proteção. Ele mesmo já sofreu acidente. “Uma vez eu me deparei com um buraco e caí feio. Só não me machuquei porque estava de capacete e luvas”.

Fonte: Em Tempo

Nenhum comentário: