Desta vez o pedal foi organizado pelo Marcos da Roda Livre, é o terceiro pedal que faço com esta galera, e sempre, são muito bem organizados....
Como a galera geralmente sai de Curitiba, eu acabei pegando carona com eles em Ponta Grossa, que é caminho para Castro. Chegando em Castro, descemos da Van e comecamos a ajeitar as magrelas, e o tempo estava nublado e frio, com temperatura inicial em 12 graus, e eu bermuda, camiseta e manguito, pra que mais se já iria esquentar, hehehe. Estávamos em 18 ciclistas num total.
Comecamos o pedal em alguns principais pontos da cidade de Castro, rio, lago, antiga ponte pênsil, e qdo pensamos que já tinha acabado o passeio, seguimos pra uma estrada de terra, e comecou a segunda parte do passeio.... muito estradão, pouco movimento de carro, e pista um pouco umida, o que deixou o pedal mais rápido. Na frente do grupo seguia o Bill tentando segurar a galera, e atrás pra fechar a porteira, o Marcos... e eu no grupo intermediário, pelo menos com GPS e a trilha no visor, daí ficava mais fácil, e quem não aquentava a galera da frente, ficava um pouco até o proximo que soubesse o trecho pra seguir.... em alguns pontos estratégicos a galera se reunia, ria um pouco, e continuava a girar.... Alguns momentos parecia que a chuva estava chegando, mas não passava de uma garoa. E as subidas comecaram a aparecer, curtas mas fortes algumas delas, mas nada muito complicado, até que tivemos um acidente de percurso com fratura exposta, hehehhe....
Paramos no ultimo barzinho pra recompor um pouco as energias, e partimos... neste trecho, os canyons comecaram a ficar mais frequentes, e o Bill nos informou que aquele lá na frente, nós iriamos escalar.... com as bikes, claro, e pedalando, hehehehe. O trecho é show, e as poucos, a estrada comecou a ficar mais estreita, sem nada de movimento e um visual de arrasar... Como havia chovido um dia antes, tinha muito trecho umido, aliado as nascentes. Neste trecho, pegamos muita subida, e com 50 km, já estavamos com um pouco mais de 900 metros de subida acumulado. Chegamos aos 1300 metros de altitude, e o vento lá em cima intenso. Na parte final, muitas pedras, reflorestamento, até chegar na represa, e lá sim, que lugar este.... um ótimo lugar para banho, mas não naquele dia, pois o clima não estava muito favorável mesmo. Em agosto qdo o Bill e o Marcos mapearam o trecho, estava quente, e acharam que em novembro estaria muito melhor, mas nada disso.... Lá foi nosso ponto de parada, para o lanche e descanso. Neste primeiro trecho, fiz média de 17km/h, muito bom mesmo, mas a galera da dianteira fez média superior a 21km/h... literalmente voando baixo.....
Depois das fotos, lanches e descanso, voltamos a pedalar, e eu saí no final do grupo junto ao Marcos, até pegamos o primeiro do grupo.... ficamos por ali juntos, até que eu parti pra melhorar minha média, e acelerei, este trecho tinha muitas pedras pequenas, e em um deslize, foi para o meio do soja, voltei pra pista e acelerei novamente... depois de tanta subida, veio a descida, e parecia que não parava mais, era leve mas constante, ainda mais com o vento a favor.... a estrada era um misto de pedras pequenas, estradão, e areia, sim, em alguns lugares muita areia, o que fazia muitas vezes derrapar ou sambar, hehehehe. Em todo o trecho de descida, não conseguia ver a galera, até que qdo comecou novamente as subidas e descidas, conseguia vez os primeiros ciclistas, e daí foi manter o ritmo pra chegar neles. E foi assim até chegar no asfalto. Paramos lá pra juntar o grupo, na frente do Itaytyba. Como o pessoal estava demorando, resolvemos seguir, pois faltava apenas 20 km pra chegar em Tibagi....Então, partimos.
Não queria saber de ficar pra trás, entao, segui com o grupo da dianteira. Foram 16 km alucinantes com
aqueles loucos, e média de 36km/h... o vento não estava lá estas coisas, mas como era bastante descida, e a galera do aro 29 estava a toda, seguimos aparovando naquele trecho, muito vácuo, troca de liderança e muita velocidade. Chegamos na ponte do rio Tibagi, e conquistei o terceiro lugar na descida, hehehe, e foi só, pq depois, uma bela e deliciosa descida, e eu nao queria forçar muito, pq tb não tinha lá muitas forças, mas segui tranquilo entre os 7 primeiros até chegar em Tibagi.... lá, tocamos direto para o centro, e já paramos em um restaurante pra tomar umas e outras e falar do pedal....
Daí foi só tomar aquele banho gelado (para os homens apenas), e tocar embora....
Foi um pedal muito bom, boa quilometragem, média magnífica, e um visual surpreendente. Pra quem não conhece o Canyon Guartelá, ele "É considerado um dos maiores cânions do mundo, o 6° maior do mundo, e o maior do Brasil. O Cânion do Guartelá é uma garganta retilínea com cerca de 30 km de extensão e desnível máximo de 450 metros." (Wikipedia).
Nossa região tem muitas maravilhas, e a bike nos deixa conhecer boa parte delas, é só querer....
Resumo
Distância: | 102.23 km |
Tempo: | 4:53:27 |
Veloc. Média: | 20.9 km/h |
Ganho de elevação: | 1,525 m |
Calorias: | 2,886 C |
Temperatura Méd.: | 18.4 °C |
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