Empresário viaja pela região amazônica e andina de bicicleta
Beleza natural ao longo da Transoceânica foi um dos
atrativos para a escolha do trajeto
atrativos para a escolha do trajeto
Você já pensou em passar dois meses viajando de bicicleta? O professor e empresário Fábio Eduardo da Silva já. E para isso ele carrega nas mochilas uma casa racionada. “Procuro ser autossuficiente, sempre levo minha barraca, poucas roupas, fogareiro, panelas e comida”, afirma. O mais novo desafio desse ciclista é conhecer a floresta amazônica e a Cordilheira dos Andes. Ele irá percorrer a Rodovia Transoceânica, que liga o Brasil ao Peru.
Com saída de Rio Branco programada para esta sexta-feira, 12, ele espera deixar o Brasil depois de quatro dias andando de bicicleta. Depois de Assis Brasil, última cidade brasileira, o empresário entra no Peru. A viagem se encerra depois de 60 dias, quando ele pretende chegar a La Paz, na Bolívia.
A Transoceânica garante não só melhorias econômicas, mas também promove a integração entre os povos. Encurta distâncias e coloca o Acre em posição de destaque na nova rota comercial, econômica e turística do Brasil. Com inauguração prevista para os próximos meses, a rota já apresenta resultados satisfatórios, como, por exemplo, a instalação de empresas em Assis Brasil, além de chamar a atenção de turistas pela beleza natural que o caminho oferece. Recentemente o jornalista Paulo Markun também fez a viagem pela Rodovia Transoceânica de carro, com a família.
Fábio faz parte do Clube de Cicloturismo do Brasil, uma instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo a difusão e o incentivo de práticas de viagens de bicicleta “O atrativo natural é sem dúvida um dos motivos de ter escolhido esse trajeto. Gosto da velocidade que a bicicleta proporciona. Viajando posso entrar em contato com o meio ambiente e conhecer as culturas locais. Ainda pretendo parar em Xapuri, para conhecer a cidade de Chico Mendes”, destacou Fábio.
Natural de Bauru, interior de São Paulo, Fábio começou a programar as viagens de bicicleta em 2000. O empresário faz parte do Clube de Cicloturismo do Brasil, uma instituição sem fins lucrativos, e tem como objetivo a difusão e o incentivo de práticas de viagens de bicicleta, promovendo a troca de informações e experiências. Em sua viagem mais longa, ele percorreu as estradas de Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Janeiro, totalizando três mil quilômetros andando de bicicleta.
Fonte: Noticias do Acre
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