terça-feira, 23 de agosto de 2011

Os ciclistas na BR 277 em perigo

É arriscado andar de bicicleta pelo acostamento da BR 277, quer sentido praias ou Curitiba.

Além do alto fluxo de veículos que passam pela pista de rolamento em alta velocidade, atletas, trabalhadores que usam a magrela para ir ao trabalho, são vítimas de roubos, de assaltos às margens daquela rodovia.

Já aconteceu até latrocínio às margens daquela rodovia.

A recomendação das autoridades é para que os ciclistas andem sempre em grupo por ali, mas a bandidagem não perdoa nem mesmo esta situação, pois houve época que dois elementos em uma caminhonete, armados, faziam a abordagem a um grupo de 5/10 ciclistas e ordenavam que as bikes fossem colocadas na carroceria do veículo, para em seguida desaparecerem ao longe da rodovia.

Tudo isto à mira de armas.

Domingo, dia dos pais, no SAU próximo ao pedágio em SJ dos Pinhais, um considerável grupo de atletas do pedal fazia sua parada para um breve descanso antes do caminho de volta pela 277.

Este colunista passava pelo local, sentido Curitiba.

Na pista contrária, sentido praias, Valdir, ciclista cinquentão, pedalando em solo.

Ao chegar à cabeceira da ponte do rio Iguaçu foi abordado por dois moleques com idade aproximada de no máximo 15 anos. Ambos armados.

Derrubaram o ciclista no acostamento, pegaram a magrela e desapareceram no mato.

O que se pode fazer ao presenciar um fato desta natureza, senão ficar como um espectador na outra pista, rezando para que nenhum dos moleques acionasse o gatilho de seu trezoitão?

Foi o que este colunista fez, após chamar a polícia e levar Valdir, profundamente chocado, de carona, à sua casa na rua Leopoldo Belzak, Cajuru.

Todos os ciclistas que ousam fazer o trajeto até o pedágio sabem que estão sujeitos a voltarem para casa de carona ou a pé.

Com o assalto do ultimo domingo, foi cinco o número de vítimas, segundo o funcionário da Ecovia que prontamente atendeu ao pedido de socorro.

Em face destes lamentáveis acontecimentos, a única segurança possível e recomendável para quem quer pedalar por ali, é pedir escolta policial.

No quadros da PM existem muitos policiais atletas, e poderiam muito bem fazer este trabalho de escolta pedalando junto com os demais.

A Federação Paranaense de Ciclismo bem que poderia solicitar (se já não o fez) este tipo saudável de policiamento.

Os atletas do pedal poderão, em assim sendo, treinar apenas com o vento batendo em suas cabeças, não cano de revólver.

Fonte: Correio do Litoral

E-MAIL ENVIADO POR FERNANDO SIKORA:

"Caros amigos, ciclistas e triatletas...

Todos estamos cientes da onda de assaltos, roubos e tentativas de roubos de bikes que estão ocorrendo naBR 277 sentido Praias.

Só que se não fizermos nada, daqui a pouco poderá ocorrer algo mais grave, como se já não bastasse ficar sem a bike.

Hoje recebi uma ligação do Policial ALEXIS, DA POLÍCIA CIVIL, que também é ciclista, que está a par dos últimos acontecimentos, e me solicitou que espalhasse a COMUNICAÇÃO, solicitando a todos os que tiveremBIKE OU BENS FURTADOS nos assaltos da 277, e que FIZERAM REGISTRO DE B.O (BOLETIM DE OCORRÊNCIA), que entrem em contato com ele para passar este número do B.O, pois ele, de posse destes documentos, poderá comprovar junto aos órgàos encarregados (Polícias, Ecovia, Secretaria de Segurança Pública) a gravidade da situação e irá tentar mobilizar o maior contigente possível de policiais para realizarem uma mega-operação ostensiva e de investigação na região onde os assaltos estão ocorrendo.

Segue o email e telefone celular do ALEXIS:

41 9919-9205

Repassem a mensagem !!

Abraço a todos e vamos ficar atentos" !


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