Beatriz Diniz Ferragi, 23 anos, integrante da equipe feminina, é uma das
apaixonadas pela modalidade. Praticante do cross-country há 12 anos e
do downhill há três, Bia considera que a prática do esporte é essencial,
não apenas para a saúde, mas também como refúgio da rotina de trabalho.
As provas de cross-country são de longas distâncias, com cerca de 40 km,
em terrenos irregulares, com subida e descida, em trilhas abertas e
fechadas. A prova pertence ao cronograma dos Jogos Olímpicos. Já as
provas de dwonhill são disputadas em descidas curtas, com alto grau de
dificuldade, com provas de até quatro minutos, com os atletas
percorrendo várias vezes o mesmo circuito.
Beatriz teve o primeiro contato com a modalidade aos 11 anos.
“Antigamente a minha família ia muito para a praia. Depois, quando mudei
para Itu (interior paulista) comecei a andar de bicicleta no condomínio
e nas trilhas das redondezas. Com isso conheci uma turma que andava de
cross-country e depois passei para o downhill”, explicou.
Atualmente, a DH Girls é considerada a maior equipe feminina de dwonhill
do mundo. O esporte é perfeito para quem gosta de praticar atividade
física aliada à natureza. “A nova geração do esporte é muito boa. É só
comparar com o cenário do final da década de 1990. Hoje, os adolescentes
estão andando no nível muito bom”, disse Beatriz, acrescentando que a
grande dificuldade é conseguir novos patrocinadores para apoiar os
atletas, principalmente no downhill que tem pouca visibilidade.
O ciclismo de montanha foi a modalidade da semana promovida pelo
Ministério do Esporte. Na primeira lista de atletas contemplados pelo
programa Bolsa-Atleta, em 2013, trinta bolsistas são praticantes do
estilo cross-country, que pertence ao cronograma dos Jogos Olímpicos.
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