BRASIL!
Nos passos do imperador
Nos passos do imperador
A estrada mais usada por dom Pedro I foi feita com tanto capricho que dura até os dias de hoje. Os 1.600 quilômetros que passaram a ser conhecidos como a Estrada Real são atualmente um paraíso para adeptos das trilhas e viajantes de bike, com excelente sinalização e estrutura hoteleira para os cicloviajantes. Como nos tempos do imperador, desbravar o percurso completo – que cruza os estados de São Paulo, Rio e Janeiroe Minas Gerais – continua sendo tarefa difícil. Mas, para ajudar, a estrada foi desmembrada em trechos menores. Alguns deles, como o que liga as cidades mineiras de Diamantina e Ouro Preto, reservam ainda diversas cachoeiras próximas à trilha. Já o trecho final, com destino a Paraty (no caminho Velho), cruza impressionantes riquezas naturais da serra do Mar.
O trajeto liga o que já foi uma região de extração de minérios com o litoral, por onde tudo era escoado para a Europa. Passou a ser a principal opção de deslocamento pela região na época, e muito do que se vivia no período pré-independência ainda pode ser resgatado nas pequenas cidades do percurso. Essa mistura de história com expedição faz da Estrada Real um roteiro completo. Em um mesmo caminho é possível contemplar atrações como o Teatro Municipal de Sabará (MG), o segundo mais antigo do país, e a mata peculiar da serra do Espinhaço, em um grande trecho do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Para o experiente cicloviajante Arthur Simões, que já rodou o mundo com sua magrela, este é um roteiro imperdível. “Foi minha primeira experiência em viagens de bike, mas já voltei lá outras vezes. Quando você viaja pedalando está mais aberto e exposto, por isso acaba interagindo mais com todo mundo. O povo mineiro é hospitaleiro, cativante, e isso é o diferencial de um bom roteiro”, diz ele, sobre o trecho de Minas Gerais. O site da Estrada é completíssimo e ajuda a planejar suas cicloférias. estradareal.tur.br
O trajeto liga o que já foi uma região de extração de minérios com o litoral, por onde tudo era escoado para a Europa. Passou a ser a principal opção de deslocamento pela região na época, e muito do que se vivia no período pré-independência ainda pode ser resgatado nas pequenas cidades do percurso. Essa mistura de história com expedição faz da Estrada Real um roteiro completo. Em um mesmo caminho é possível contemplar atrações como o Teatro Municipal de Sabará (MG), o segundo mais antigo do país, e a mata peculiar da serra do Espinhaço, em um grande trecho do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Para o experiente cicloviajante Arthur Simões, que já rodou o mundo com sua magrela, este é um roteiro imperdível. “Foi minha primeira experiência em viagens de bike, mas já voltei lá outras vezes. Quando você viaja pedalando está mais aberto e exposto, por isso acaba interagindo mais com todo mundo. O povo mineiro é hospitaleiro, cativante, e isso é o diferencial de um bom roteiro”, diz ele, sobre o trecho de Minas Gerais. O site da Estrada é completíssimo e ajuda a planejar suas cicloférias. estradareal.tur.br
BRASIL!Rolê europeu em Santa Catarina
O roteiro do vale Europeu é um dos primeiros concebidos no Brasil pensando-se especificamente no cicloturismo. Em uma viagem sugerida de uma semana, pode-se percorrer uma região bastante particular do interior de Santa Catarina. A média diária de pedal é de 50 quilômetros, em um total de sete etapas que somam 350 quilômetros por estradas com baixo fluxo de veículos, com início e fim na cidade de Timbó.
Pequenos vilarejos e cidadezinhas de colonização européia dão o tom do passeio, que tem como pontos fortes a segurança, a tranquilidade e a receptividade dos locais. Além de Timbó – local onde se retira o passaporte e o certificado de cicloturista oficial do passeio –, fazem parte do trajeto as cidades de Pomerode, Indaial, Ascurra, Rodeio, Doutor Pedrino, Rio dos Cedros, Benedito Novo e Apiúna. Esses nove municípios firmaram um convênio para preservar o circuito, idealizado pelo Clube do Cicloturismo.
Os pontos de apoio, a estrutura e a sinalização tornam o vale Europeu uma boa opção para cicloturistas iniciantes ou pouco experientes. Por outro lado, o desafio de cruzar o vale e o contato direto com uma cultura pouco explorada pelo turismo no país transforma-o em um roteiro recomendado para todos os cicloviajantes. circuitovaleeuropeu.com.br
Pequenos vilarejos e cidadezinhas de colonização européia dão o tom do passeio, que tem como pontos fortes a segurança, a tranquilidade e a receptividade dos locais. Além de Timbó – local onde se retira o passaporte e o certificado de cicloturista oficial do passeio –, fazem parte do trajeto as cidades de Pomerode, Indaial, Ascurra, Rodeio, Doutor Pedrino, Rio dos Cedros, Benedito Novo e Apiúna. Esses nove municípios firmaram um convênio para preservar o circuito, idealizado pelo Clube do Cicloturismo.
Os pontos de apoio, a estrutura e a sinalização tornam o vale Europeu uma boa opção para cicloturistas iniciantes ou pouco experientes. Por outro lado, o desafio de cruzar o vale e o contato direto com uma cultura pouco explorada pelo turismo no país transforma-o em um roteiro recomendado para todos os cicloviajantes. circuitovaleeuropeu.com.br
BRASIL!
Um outro olhar sob a Chapada
Poucos roteiros de bike comparam-se em beleza a este que desbrava as belezas da chapada Diamantina. Zona rica em biodiversidade, a Diamantina é um grande conjunto de serras no centro da Bahia, que não só tem as maiores montanhas – o mais alto quase chega a 2 mil metros – como as cachoeiras mais extensas da região. Já dá para imaginar o sobe e desce, com direito a recompensas inigualáveis por todo o caminho. Como o parque nacional da Diamantina e seu entorno são enormes (152 mil hectares), a bicicleta é uma ótima aliada para percorrer as trilhas.
Sem sinal de asfalto, o pedal ali exige cuidados especiais com o corpo e os equipamentos, para evitar paradas em locais muito ermos e isolados. Para quem decidir ir por conta própria, é recomendado um guia local, justamente pela grande distância entre povoados e a dificuldade de navegação em alguns trechos. Outra opção são roteiros fechados, como o da agência Pisa Trekking, que organiza um incrível circuito de oito dias. Com partida e retorno em Lençóis, o trajeto começa em Igatu e segue no sentido de Mucugê, Guiné e vale do Capão.
No rolê se percorre, em média, 40 quilômetros diários. O pacote (R$ 3.630 mil, sem aéreo) inclui as mountain bikes, hospedagens, refeições e traslados das bagagens. Em Lençóis fica o aeroporto mais próximo desse paraíso brasileiro – outra opção é vir por terra desde Salvador. pisa.tur.br
Um outro olhar sob a Chapada
Poucos roteiros de bike comparam-se em beleza a este que desbrava as belezas da chapada Diamantina. Zona rica em biodiversidade, a Diamantina é um grande conjunto de serras no centro da Bahia, que não só tem as maiores montanhas – o mais alto quase chega a 2 mil metros – como as cachoeiras mais extensas da região. Já dá para imaginar o sobe e desce, com direito a recompensas inigualáveis por todo o caminho. Como o parque nacional da Diamantina e seu entorno são enormes (152 mil hectares), a bicicleta é uma ótima aliada para percorrer as trilhas.
Sem sinal de asfalto, o pedal ali exige cuidados especiais com o corpo e os equipamentos, para evitar paradas em locais muito ermos e isolados. Para quem decidir ir por conta própria, é recomendado um guia local, justamente pela grande distância entre povoados e a dificuldade de navegação em alguns trechos. Outra opção são roteiros fechados, como o da agência Pisa Trekking, que organiza um incrível circuito de oito dias. Com partida e retorno em Lençóis, o trajeto começa em Igatu e segue no sentido de Mucugê, Guiné e vale do Capão.
No rolê se percorre, em média, 40 quilômetros diários. O pacote (R$ 3.630 mil, sem aéreo) inclui as mountain bikes, hospedagens, refeições e traslados das bagagens. Em Lençóis fica o aeroporto mais próximo desse paraíso brasileiro – outra opção é vir por terra desde Salvador. pisa.tur.br
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Com fé se pedala ao longe
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